Doc

5 Letras, 7 Cordas
Por Isabela Aguiar

O documentário “5 letras 7 cordas”, produzido e dirigido pelos ex-alunos de jornalismo  da Faculdade Social Karoline Meira, Magda Melo e Mateus Brito, tem como tema principal o choro, gênero musical genuinamente brasileiro. No documéntario, os entrevistados relatam que o surgimento do gênero se deu a partir de uma formulação “abrasileirada” dada às melodias Européias.
 
Com um roteiro não-linear, o documentário se propõe, não só ao resgate da histórico do choro, como gênero musical, mas também a contraposição entre os músicos mais “tradicionais” – que prezam pelas raízes do choro - e os músicos mais jovens, que apostam na mescla entre o choro e o rock. A estrutura do documentário é feita a partir, primeiramente, do uso de imagens de rodas de choro - com os choristas "tradicionais" - e depois com a mescla de imagens entre as rodas tradicionais e as "modernas" - que misturam o choro com o rock.
--
 

Entre tantos 
Por Marília Menezes

O documentário Entre Tantos foi produzido pelas ex alunas da Faculdade Social da Bahia Ayra Souza e Daphne Carrera, afim de abordar a relação entre o nanismo e a sociedade. Através dos relatos de três personagens: Robson Santana, torcedor fanático do Esporte Clube Bahia; Tim Sherleck, que conheceu a namorada através das redes sociais e Norma dos Reis, uma simpática frentista, as documentaristas acompanham o dia-a dia de cada personagem, mostrando as dificuldades, preconceitos e vitórias vivenciadas por eles.
 --


Entre trilhos e marés
Por Bárbara Silveira

Entre Trilhos e Marés, é uma produção de Marina Cohen, Priscila Pitanga e Shahla Andrade , ex- alunas da Faculdade Social da Bahia. Com roteiro, produção e direção das alunas, o documentário mostra através da contradição da opinião dos moradores da "Cidade de Plástico", e as imagens do local, como é viver em barracos na periferia de Salvador.

Nele, o cotidiano das famílias que vivem na ocupação é mostrado de forma clara.  As dificuldades enfrentadas por quem vive sem saneamento básico, água encanada e com energia elétrica precária, são apresentadas do ponto de vista de um morador.
 
O medo de viver no local também é explicitado durante o documentário, que busca mostrar a relação de medo entre os moradores do local e a polícia, que age com muita violência.
Entre Trilhos e Mares busca compreender a história de algumas dessas centenas de famílias que moram no local, e tentar mapear quais os fatores que os levaram até a Cidade de Plástico.

--


Espelho, espelho meu
Por Adriele Moreno

Através de depoimentos, o documentário "Espelho, espelho meu", produzido por Elton Martins, aborda representações afro-estéticas no período juvenil. Mães, crianças e adolescentes: todos falam um pouco de suas experiências com os seus cabelos e sobre suas escolhas pessoais. Além disso, o vídeo conta com a participação do historiador Antônio Cosme que norteia o tema ao destrinchar o processo de construção de identidade.
O historiador fala, também, que a realidade é quase o oposto do que deveria ser. Ele explica as expressões identitárias atuais e as define como consequências da alteridade, da relação étnica-racial brasileira.
Depoimentos de adultos (homens e mulheres), adolescentes e crianças são usados no documentário como confirmações do que fala o historiador.
O vídeo tem logo na introdução uma mulher negra se produzindo em frente ao espelho, com música de fundo. Em seguida, Antônio Cosme abre o documentário com o primeiro depoimento. A fotografia faz jus a temática: apresenta pessoas que usam cabelo no estilo "black power" ou com trança enfeitadas, por exemplo, em contraponto a cultura reinante do cabelo liso. Músicas também são inclusas: algumas instrumentais e outras cujas letras coincidem com o assunto do doc.
--
Eu quero é somar
Por Rodrigo Araújo
O documentário “Eu Quero é Somar”, realizado pelos ex-alunos da Faculdade Social Kamila França e Emerson Santos, abordar a inserção das mulheres no mercado da construção civil, campo anteriormente ocupado, de forma majoritária, pelos homens.

O fio narrativo do documentário é construído a partir do depoimento da servente de obras Cristiane Santos, conhecida como Fafá. Através do relato de suas experiências, a personagem traça um perfil da situação atual da mulher neste mercado. Fafá iniciou sua carreira com atividades pós-obras, como limpeza, mas conquistou capacitações e, hoje, atua de forma similar aos colegas do sexo masculino.

Toda argumentação é balizada pelos depoimentos das trabalhadoras. O nome do vídeo, aliás, é inspirada numa frase dita pela pedreira Rita de Cássia.
--

Irmandade do Rosário dos pretos
Por Aline Valadares

Irmandade do Rosário dos Pretos é um documentário de Fernando Barbosa, Patrícia Matos e Carlos Alberto, sendo todos alunos da Faculdade Social. A igreja do Rosário dos Pretos tem 322 anos de existência e como dizem os membros e seguidores, são anos de resistência e luta.
As imagens capturadas dialogam harmoniosamente com a trilha sonora. A narrativa mostra depoimentos de fieis da religião católica e afirmam a relação que tem com a cultura afro-baiana, o que diferencia a irmandade de outras igrejas no que tange a celebração e a tolerância com as heranças afro-culturais. Os frequentadores do Rosário dos Pretos assumem uma postura de gratidão pelo que lhes foi proporcionado lá dentro. Alguns afirmam a elevação da auto-estima e as conquistas espirituais e da comunidade rosário. Historiadores também ilustram o filme com informações de como, aonde e por que surgiu a irmandade e a devoção.
Quem trabalha na igreja, faz isso com amor e sem nenhum retorno financeiro. 
Apesar da grande maioria dos fieis serem adultos, idosos e negros não exclui a participação de pessoas diferentes que sintam instigados a contribuir e entrar para a irmandade. Hoje em dia, a ideia é abranger ainda mais a “população” de seguidores da Nossa Senhora do Rosário. Essa disseminação é feita, principalmente pelos próprios membros, os pais, mães de família passam para seus descendentes esse conhecimento e a devoção.
--


Meninos de Quintino
Por Ana Paula Medina

Iris Queiroz e Sara Gomes, alunas da Faculdade Social, relatam em seu documentário a história do Jornal “Tribuna da Bahia” e a sua grande contribuição para o jornalismo baiano. E que apesar de um momento turbulento da Ditadura Militar, Vanguarda e dos protestos estudantis, o jornal não deixou de acreditar em sua idéia de mostrar a realidade da cidade de forma ética. As revoluções gráficas, os furos e a forma de escrever cada matéria marcaram a trajetória do jornal.

O documentário mostra como foi criada a Escolinha da TB e sua importância para os jornalistas Humberto Castro, Joacir Góis, José Valverde, Osvaldo Gomes, Tasso Franco e Paolo Marcom. Eles descrevem seus aprendizados e a forma como tudo era feito. E o um amadurecimento valoroso ao lado do jornalista Joaquim Quintino de Carvalho Filho, considerado um mestre na arte de escrever e com uma grande facilidade de reconhecer pessoas talentosas na Bahia.

--


Não Brinque com os Dead Billies
Por André Hiltner

O documentário "Não brinque com os Dead Billies", produzido poralunos Fabiana Massoquetes e Gabriel Gonçalves, ex-alunos da Faculdade Social da Bahia, relata a saga de quatro soteropolitanos, Mosckabilly, Rex Crotus, Morotó Slim e Joe Tramono, integrantes de uma das bandas mais rebeldes da história do Rock baiano, os Dead Billies. 
Inicialmente, apenas uma brincadeira de amigos adolescentes e com influência direta da extinta banda "Os Feios", o doc sobre os Dead Billies trata do crescimento, dos casos e da irreverência do grupo, que, no fim dos anos 80, conquistou o público da cidade com músicas como Invasion of the Body Snatchers, Curse of the voo-doo dead e The catacombs keeper. 
As histórias que construíram os dois CDS da banda, "Don´t Mess with the Dead Billies", que dá nome ao documentário, e "Heartfelt Sessions" são retratadas com muito bom humor, com relatos de abuso de drogas e muita ressaca, exemplificado na descrição do baixista Joe Tramono, que disse que vomitou na cor rosa cintilante após um show em um bar qualquer de Salvador.
--


RG Quilombola
Por João Gabriel Leal

Produzido pelas alunas Jaqueline Barreto, Midiã Santana e Deraldo Leal, o documentário “Quilombola”apresenta, de maneira abrangente, como vivem os habitantes de comunidades remanescente dos quilombosnos dias de hoje. O vídeo já foi exibido na Assembleia Legislativa da Bahia e na Câmara Municipal de Salvador.   
Ao focar na comunidade de São Francisco do Paraguaçu, uma vila pertencente ao município de Cachoeira, o documentário se desenvolve a partir de depoimentos de historiadores, sociólogos e próprios moradores da comunidade. A autoafirmação dos descendentes de quilombos é um dos subtemas mais abordados, além da inclusão tecnológica nas congregações e a preservação de tradições culturais.